Olá!
São incessantes as pesquisas mostrando os benefícios da vitamina D para a saúde. Há poucos dias, postei o relato de um estudo sueco que em suas conclusões cravou que a falta de exposição solar pode sim ser comparada ao terrível hábito de fumar – quando se considera a questão do impacto na longevidade. A vitamina D com certeza participa do embasamento dessa constatação.
Uma “simples” vitamina ou um potente hormônio? Há alguma discussão quanto ao título de nobreza do qual a vitamina D, ou colecalciferol, faz jus. Sobra dúvidas, por outro lado, quanto a seus benefícios: imunidade, força muscular, controle de glicemia, fortalecimento de ossos.
Semana passada foi publicado um estudo que comparou coortes de mulheres com diferentes níveis médios da vitamina D. Os pesquisadores já sabiam da relação entre a vitamina-hormônio com a prevenção de diversos tipos de cânceres, como da mama, intestino grosso e pulmão. No entanto, eles estavam curiosos para saber se, acima do nível da não-deficiência, ou seja, 20 ng/ml, o efeito protetor aumentaria.
A conclusão foi a de que nas 2.300 mulheres analisadas, aquelas com níveis de vitamina D maior ou igual a 40 ng/ml tiveram um risco de desenvolver câncer menor do que as com menos de 20 ng/ml. Chegou-se a uma redução de risco de incríveis 67%!
Por que escolhi essa pesquisa? Devido ao fato de estarmos nos aproximando do inverno e de que aqui, no RS, há muitas pessoas com deficiência e insuficiência dessa importante vitamina.
Outro motivo é justamente a necessidade de se avaliar com médico habituado a interpretar e a tratar essa deficiência. O tratamento envolve doses mais elevadas do que as comumente prescritas ou feitas por auto-medicação e demanda uma série de cuidados.
Fixou bem qual o valor que devemos ter como meta na vitamina D?
40 ng/ml
Grande abraço,
Leandro
Referência:
http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0152441