Há poucas semanas, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e uma das maiores revistas médicas, a The Lancet, publicaram texto enaltecendo o Brasil como referência no aleitamento materno.
Atualmente, estima-se que a taxa de aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê, seja o dobro da registrada nos Estados Unidos, no Reino Unido e na China.
Na década de 80, apenas 2% dos bebês brasileiros se beneficiavam com o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Em 2008, esse número saltou para 40%.
No mesmo ano, o Ministério da Saúde instituiu a Rede Amamenta Brasil (Rede). A iniciativa abrange UBS, postos de saúde, centros de saúde e unidades de saúde da família como locais para incentivo à amamentação no âmbito do Sistema Único de Saúde. Além disso, há uma organização envolvendo bancos de leite em todo país. Algumas pesquisas tem mostrado que a Rede tem aumentado ainda mais as estatísticas de amamentação nas unidades que seguem suas diretrizes; chegaram a impressionantes 47% de aumento.
Parabéns, a todas as mães que tentaram oferecer esse benefício a seus filhos. Sabemos que não são todas que conseguem, porém o fato de tentar já merece nosso reconhecimento. É, sem dúvida alguma, um gesto de amor.
Abraços, Leandro Minozzo
Referência: Rev. Saúde Pública vol.47 no.6 São Paulo Dec. 2013